28 maio, 2010

Arquitectura: Estúdios portugueses mostram-se em Barcelona


A arquitetura portuguesa é “feita para ser próxima à condição humana”, disse o presidente do Colégio de Arquitetos da Catalunha (COAC) na inauguração da exposição de obras nacionais, na noite de quinta-feira em Barcelona.

Lluís Comeron falava na mesa-redonda que juntou arquitetos portugueses com obras expostas na “Overlappings, seis estúdios de arquitetura portugueses”, a mostra que fica até ao dia 11 no espaço Picasso do COAC.

Já apresentada no Royal Institute of British Architects (RIBA) em Londres, a exposição enquadra-se na semana cultural “Portugal Convida 2010” e foca o trabalho de seis ateliers da nova geração de arquitetos portugueses: Aires Mateus, Bak Gordon, João Favila, Inês Lobo, Paulo David, Ricardo Carvalho + Joana Vilhena.

Os seis ateliers mostram os trabalhos em seis caixas “simples que não são simplistas, e transmitem a condição de partilha entre os autores”, referiu na inauguração da exposição o presidente da Ordem dos Arquitetos, João Rodeia.

Cada caixa exposta explora as motivações que unem os arquitetos que recentemente trabalham em obras públicas como a reconstrução e modernização das escolas públicas.


Formada por maquetas, fotografias, livros e vídeos, a exposição trata temas como o território, a intemporalidade e o significado cultural.

“São as motivações que justificam a nossa atividade como arquitetos”, sublinhou Ricardo Carvalho acrescentando que “não somos decoradores de fachadas. Queremos construir um significado que permaneça no tempo”.

A caixa de Ricardo Carvalho e Joana Vilhena contém dois projetos: a modernização da escola Sebastião da Gama, em Setúbal, e o livro “Processo” com fotografias de Luísa Ferreira sobre o Museu do Design e da Moda em Lisboa.

O programa de reconstrução e modernização das escolas públicas é, para Inês Lobo, “a primeira operação em Portugal em que se intervém em tantos edifícios em simultâneo”, evidenciando que é "feita em tempos muito rápidos e dinheiros muito curtos”. Essa condição "obriga a definir o que é essencial para transformar de forma mais qualificada possível o património que temos".


Inês Lobo tem uma caixa sobre "Reutilização", através da projeção de vídeos sobre a recuperação da antiga fábrica de Évora, atual complexo de Artes e Arquitetura da Universidade, e a reutilização do Núcleo Museológico da Ordem São João de Deus, no Telhal.

A plateia acolheu bem a metáfora de João Favila: "Gosto de pensar que a arquitetura é cozinhar. Ninguém aprende a cozinhar do nada. É preciso tempo, afeto, alquimia, porque são vários materiais usados para dar um bom gosto."

A caixa de Favila mostra o projecto de um hotel na praia do Canal, perto de Aljezur, um lugar "de retiro onde a pessoa se isola e tem uma experiência privilegiada com o território".

Ricardo Bak Gordon relembrou a importância do otimismo na construção. "Aprendi uma lição importante quando estive no Brasil, com poucos recursos pode-se transformar o lugar com uma visão otimista".

O arquitecto mostrou de "forma sistematizada" quatro casas que fez em Leiria, Óbidos, Tavira e Olhão. "A escala da imagem que utilizo permite que o visitante da exposição esteja um bocadinho dentro desta casa" concluiu.

Diário Digital / Lusa


Como se faz Arte Contemporânea hoje?

Arte Contemporânea

Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da arte, mas também as que habitam o cotidiano. O belo contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.

Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos visa a produção de outros significados. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.

As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às técnicas e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível, alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma determinada atenção, um olhar que pensa. Um vídeo, uma performance ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e é indispensável saber ver o que está atrás do branco: uma história. O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma ideia, onde pesa experiência e informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.

Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo são as realizadas com as tecnologias mais avançadas. Acontece, muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas técnicas aparentemente «acadêmicas». Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas os instrumentos e suportes tradicionais estão sempre nos surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento.

Mas em que consiste essencialmente a arte contemporânea? Ou melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um problema de literatura ou de filosofia. - É muito mais uma questão de ética do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexão. Não existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que há é uma pluralidade de estilos, de linguagens, contraditórios e independentes, convivendo em paralelo,


In http://pt.wikipedia.org

24 março, 2010

mixed colors by Arte2rx Portugal





Two artists, one painting. mixing colors minute after minute this painting was more than a just one more painting, it was freedom, choice, feelings, friendship and art.

Rodrigo de Ribeiro "Ribazz" and Nuno Machado

30 outubro, 2008

O Minimalismo


A “Arte Minimal” ou “Minimalismo”, ou ainda “ABC Art” é um termo surgido nos anos 60 para descrever uma arte que abandonou toda a pretensão á expressividade ou ilusionismo.

O Minimalismo surge nos EUA como reacção ao Expressionismo Abstracto e ao Gestualismo, rejeitando o seu subjectivismo e emocionalismo, bem como as técnicas da improvisação, espontaneidade e automatismo.

É muitas vezes uma arte tridimensional, utilizando formas simples, ás vezes de maneira repetitiva e modular.

O Minimalismo é usualmente uma arte de abstracção geométrica, que pretende obter o máximo efeito estético com os mínimos meios plásticos.

O Minimalismo tem as suas raízes no elementarismo de Malevich e Mondrian.

As obras Minimalistas são geralmente preconcebidas (projectadas) anteriormente á sua execução.

O Minimalismo apresenta-se geralmente como uma forma de Arte Conceptual.

Seguem-se alguns exemplos desta corrente artística.

Composition RYB

Broadway-boogie-woogie

Piet Mondrian




black square

Suprematism

aeroplane flying

Kasimir Severinovitch Malevich



green-boxes

Untitled_001

Donald Judd

03 outubro, 2008

Exposição de Pintura e Escultura - Scada Bar - Abrantes




Arte2RX apresenta no Scada Bar em Abrantes, um exposição temporária, de tema livre, mas que pretende explorar novas definições e conceitos.

"Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual."

20 junho, 2008

Tela Savana - Original e derivações coloridas


Original Savana


Hot colors Savana


Hot colors Savana


Red Savana


Yellow Savana


Blue Savana



Analisando as cores destas "derivações" coloridas da tela Savanna, percebo que da mesma pintura podemos ter percepcões diferentes, mudando a cor e realçando padrões ou texturas.
Este estudo cromático faz perceber a importância das cores e o que sentimos ao olhar de novo outro quadro, ainda que seja simplesmente pintado de outra cor. Espero que gostem!

Ribazz@Arte2RX

03 junho, 2008

ART magazines


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NY Arts Magazine is a home for artists, curators, gallerists as well as writers to voice their ideas on the contemporary art world.

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